segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Ementa da Disciplina TCC

Trabalho de Conclusão de Curso: 

Esta disciplina visa levar o aluno a apresentar o trabalho de conclusão do curso, a partir de uma problematização observada no mundo eclesiástico mediante pesquisa de campo, que o mesmo considere relevante e apresente alternativa de solução e resposta, articulando os conhecimentos adquiridos nas disciplinas do curso, e sistematizá-los mediante este olhar diagnóstico tendo como culminância da sua produção intelectual.

Mensagem aos Seminaristas do 3° ano

Queridos alunos e irmãos em Cristo:


A Paz seja convosco! 

Parabéns a todos por chegarem até aqui. Vocês venceram muitos desafios, se superaram e aprenderam muitos conteúdos valiosos, além de importantes lições para a vida... 
Chegamos ao último módulo do nosso Curso Médio em Teologia. Espero que continuem buscando sempre conhecer mais a boa, perfeita a agradável vontade de Deus e que tenham ministérios frutíferos e abençoados. 

Acompanharei vocês nos próximos meses, ministrando a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e colaborando nos trabalhos finais de vocês. 
Minha expectativa é de que possam realizar excelentes trabalhos e que assim fechem "com chave de ouro" este importante curso. Dediquem-se com afinco para isto!
Mais do que tudo: Desejo que vocês sejam obreiros aprovados em todos os sentidos pelo nosso Mestre e Senhor: Jesus Cristo.


Abraços, 


Prof. Bruno

Definição de tema para pesquisa

Instrução sobre a definição de temas a serem pesquisados: 
Para a confecção dos projetos de TCC, a recomendação é que o grupo escolha um assunto específico, dentro do seu tema geral de interesse. 
Suponhamos que o tema geral fosse "educação cristã". O subtema escolhido pelo grupo hipotético poderia ser, por exemplo: "análise da grade curricular do Instituto Teológico Quadrangular no ano de 2016". 
Ou: No tema geral "cristologia", o subtema a ser desenvolvido pelos alunos no TCC poderia ser: "a centralidade de Cristo na pregação reformada-protestante do século XVI". 
Falar de tudo sobre educação, teologia sistemática ou outro tema qualquer é inviável para uma pesquisa como a nossa. Sempre será necessário especificar o assunto do TCC, senão teríamos que pesquisar um conteúdo quase que infinito. 
Espero ter esclarecido esse ponto inicial. 
Abraços e "mãos à obra" nos anteprojetos!
Prof. Bruno



Como funcionará nossa jornada

Caríssimos Alunos,



Temos pouco tempo e muito trabalho pela frente... Portanto, será preciso uma dose extra de força de vontade e muita organização por parte de todos. 

Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) são requisitos obrigatórios para aprovação no Curso. Vou auxiliar vocês ensinando a montarem o seu trabalho em cada etapa, mas vocês terão que pesquisar, formatar e redigir os textos, conforme as tarefas solicitadas, além de fazerem as correções que forem necessárias, de modo que tenham no final bons trabalhos a apresentar à Banca Examinadora. 

Esses TCC serão apresentados oralmente para a Banca, com o apoio de projetor multimídia ou de pôsteres (data a confirmar pela Direção).

O trabalho ao longo da disciplina será realizado em grupos de 3 a 4 alunos. Faremos algumas atividades práticas em sala de aula e vocês terão tarefas extra-classe: uma parte das tarefas serão feitas em grupo e uma parte será individualmente.

Temos um grande desafio, mas podemos superá-lo. Acredito no potencial que Deus colocou em cada um de vocês!

Abraços,
Prof. Bruno Paiva

Anteprojeto de Pesquisa

Antes de escrever um TCC propriamente dito, é preciso montar um anteprojeto. As dicas a seguir podem servir de base para isso...


Anteprojeto do Trabalho de Conclusão de Curso
1. Objetivo
Neste item deve ser identificado o objetivo do TCC e seus objetivos específicos.
2. Grupo
Neste item devem ser identificados os integrantes do grupo.
3. Justificativas e Benefícios
Neste item serão descritos em forma geral as justificativas e os benefícios deste trabalho. Deve ter como base um primeiro levantamento bibliográfico do assunto abordado no TCC.
4. Metodologia de Trabalho
Neste item será abordado como o trabalho será realizado por cada integrante do grupo. Cabe ressaltar que a Introdução e Conclusão devem ser realizadas em conjunto.
Os projetos costumam ser divididos em três partes:
(i) Parte teórica com revisão da literatura relativa ao tema geral.
(ii) Parte teórica com revisão da literatura relativa conteúdo específico.
(iii) Proposta prática,  estudo de caso,  avaliação de alguma questão discutida nas partes teóricas do trabalho.
Assim este item identificará as etapas do trabalho e uma breve descrição, como também os responsáveis por desenvolvê-las.
5. Cronograma
Semana
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
1
xxxxxx






2
xxxxxx






3







4








5






xxxxxx
Referências Bibliográficas
Listar a pesquisa bibliográfica realizada sobre o tema do TCC, observando as normas da ABNT*.

Para download: MODELO DE ANTEPROJETO
___________________________________________________________________________
* As normas podem ser conferidas na apostila de Metodologia do Trabalho Acadêmico (ITQ). 
Também foram disponibilizadas em nosso "Material de Apoio". Verifiquem e sigam as instruções!

Normas da ABNT

Olá, alunos!

Conhecer e utilizar corretamente as normas técnicas é essencial para a realização dos Trabalhos de Conclusão de Curso. Vocês já devem ter estudado sobre as normas da ABNT na disciplina Metodologia do Trabalho Acadêmico, que faz parte da grade curricular do primeiro ano do ITQ. 

Nos links abaixo, como apoio, disponibilizamos manuais que podem ser salvos e usados para orientações desse importante conhecimento. Leiam com atenção e consultem sempre que necessário... 

Bom trabalho!!

Prof. Bruno


Para download: 

MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO

MANUAL PARA ELABORAÇÃO E NORMALIZAÇÃO

MANUAL DE TRABALHOS ACADÊMICOS




Unidade 1

UNIDADE 1. Principais Elementos dos Trabalhos de Final de Curso (TFC)
Os trabalhos de final de curso devem apresentar uma organização estrutural inteligível, uma construção lógica e concatenada de modo a fazer sentido para um leitor que não tenha participado da sua construção.
ESTRUTURA DO TRABALHO
De um modo geral, a apresentação dos trabalhos científicos, segundo a ABNT
tem a seguinte estrutura:
1. Pré-Textuais
Elementos que ajudam a identificação e na utilização da monografia
- Capa: proteção externa que deve conter os elementos mais representativos constantes na folha de rosto do trabalho.
- Errata: é usada em casos de erros e na impossibilidade de proceder a essas correções nos originais do trabalho.
- Folha de Rosto: deve constar na seqüência – autor, título, nome do curso e área de concentração, natureza do trabalho e indicação da instituição a que é submetido, nome do orientador, local da instituição e ano da apresentação. No verso: a ficha catalográfica, onde seu modelo é encontrado em núcleos de documentação de bibliotecas.
- Folha de Aprovação: contém além dos elementos da folha de rosto, a data de aprovação, o nome e a titulação dos membros componentes da banca, assim como as instituições a que pertencem.
- Dedicatória (opcional): o autor presta homenagem ou dedica sua monografia.
- Agradecimento (opcional): o autor expressa o reconhecimento a quem colaborou de forma relevante para a realização do trabalho.
- Epígrafe (opcional): o autor faz citação pertinente ao tema do trabalho, seguida de uma indicação a autoria.
- Resumo da Língua Portuguesa: síntese de pontos relevantes, permitindo o conhecimento do conteúdo do trabalho.
- Resumo em Língua Estrangeira: versão do resumo para um idioma de divulgação.
- Sumário: relação seqüencial dos títulos das principais seções do trabalho, com indicação de suas respectivas folhas.
- Listas (opcional): relacionam ilustrações, tabelas, mapas, abreviaturas etc.
2. Textuais
Elementos que constituem o corpo do trabalho. A organização do texto é determinada pela área de conhecimento e pela modalidade da monografia.
- Introdução: apresenta o tema de estudo, situando o que já foi estudado e escrito sobre ele, destacando o problema, os objetivos e os procedimentos do trabalho.
- Desenvolvimento: é organizado e estruturado de acordo com a conveniência da exposição e com a construção lógica do trabalho.
- Conclusão: são apresentados além das limitações e dificuldades encontradas durante o processo de investigação, os principais resultados obtidos.
3. Pós-Textuais
São elementos complementares ao texto.
- Obras Citadas: lista de referências bibliográficas dos documentos citados pelo autor na monografia.
- Obras Consultadas (opcional): lista de referências bibliográficas dos documentos consultadas pelo autor na monografia.
- Apêndices: são elaborados pelo autor, a fim de complementar sua argumentação.
- Anexos: documentos elaborados pelo autor que fundamentam, comprovam e ilustram o trabalho.
- Glossário (opcional): lista em ordem alfabética que explica palavras e expressões técnicas.
- Índice (opcional): listas de palavras ou frases ordenadas que localiza e remete para informações contidas no texto.

Unidade 2

UNIDADE 2: Planejamento do Trabalho de Final de Curso
(Andrade, 2007 e Fiorentini & Lorenzato, 2006)
Um trabalho científico é uma investigação que nos permite explorar novas descobertas, mesmo que inicialmente as idéias sejam amplas. Por isso, algumas questões importantes devem ser decididas pelo aluno e seu orientador com cuidado e reflexão, pois servirão para mapear um caminho a ser seguido ao longo do desenvolvimento da pesquisa.
Normalmente, no início de um trabalho é proposto um projeto de pesquisa que serve como uma visualização do futuro do trabalho, além de ser uma forma padrão de descrever seus objetivos.
A seguir apresentaremos as fases da elaboração do trabalho de final de curso.
2.1. Escolha do Tema
A escolha do tema é fundamental para o bom êxito do trabalho, pois este é associado à uma delimitação, seja temporal ou espacial.
Bons temas podem surgir de leituras de outros trabalhos de pesquisa, de livros, revistas ou de comentários ou discussão entre colegas ou com o próprio orientador.
Uma pesquisa exploratória é sempre importante para verificar se o tema em questão tem possibilidade de ser trabalhado. Essa pesquisa começa de uma verificação da literatura existente na área do tema onde devem existir fontes fidedignas e acessíveis.
A escolha do tema envolve aspectos importantes: (i) apreço pelo assunto; (ii) relevância do trabalho para a área de conhecimento e (iii) disponibilidade de material para consulta.
2.2. Delimitação do Assunto
Após a escolha do tema é fundamental delimitá-lo, fixando sua extensão, abrangência ou profundidade.
Muitas vezes, nossa tendência é de escolher temas amplos, por isso o auxílio de um orientador é fundamental para que o aluno saiba quando sua delimitação atingiu seu limite.
Para delimitar o tema é necessário um conhecimento mesmo que genérico do assunto, para que se possam ser selecionados aspectos do tema que serão aprofundados no TFC.
2. 3. Revisão Bibliográfica
O levantamento de literatura é a pesquisa bibliográfica que apresenta as fontes inicialmente consultadas, com o objetivo de aprender e conhecer o que já se tem pesquisado ou realizado sobre o tema escolhido. Sua função é de aprofundar teoricamente o conhecimento sobre o problema.
A revisão bibliográfica é a sustentação da pesquisa, por isso não pode ser abandonada no desenvolvimento do trabalho, pois novas publicações já podem estar disponíveis.
Essa deve começar por uma literatura genérica, tais como, enciclopédias, anuários, catálogos, resenhas , resumos que indicarão fontes de conhecimento mais específicas.
Com uma lista de indicações bibliográficas do material sobre o assunto que se pretende focar pode ser realizada uma leitura prévia ou pré-leitura para possibilitar uma primeira seleção do conteúdo bibliográfico do TFC.
É fundamental que em toda leitura sejam realizadas anotações, pois facilitará na elaboração e organização do seu TFC. Com posse das anotações poderão ser selecionados o material com os seguintes critérios:
· Informações de caráter geral descartando o material repetitivo
· Divisão do material nos subitens do trabalho
· Anotações ou textos que servirão para definição de conceitos e sua fontes serão citadas ou textos transcritos que deverão estar entre aspas e com a definida referência
2. 4. Reflexão
É fundamental e indispensável a reflexão do trabalho antes de se elaborar o esboço ou plano do seu TFC.
Somente após uma reflexão e discussão do que será o trabalho quando for concluído é que se pode passar para o planejamento do TFC.
Nesse momento é importante focar qual o objetivo e as justificativas para elaboração desse tema específico.
2.5. Planejamento do Trabalho
Após a reflexão o planejamento do TFC é fundamental para que sejam visualizadas as partes que serão desenvolvidas no trabalho.
O plano do projeto deve conter: os objetivos, metodologia, cronograma e referências bibliográficas.
2.5.1. Objetivos
Os objetivos indicam o que o trabalho estudará e até onde ele quer chegar, ou subjetivamente, cumpre os requisitos para a obtenção de um grau. Eles podem ser divididos em: Objetivos Gerais e Objetivos Específicos
Os objetivos gerais são aqueles que são comuns à maior parte do todo. São idéias vagas e genéricas em seus conteúdos, em sua comunicação e expressão. Os objetivos gerais descrevem aonde se quer chegar, sem se preocupar em como fazê-lo.
Os objetivos específicos são aqueles que expressam uma idéia particular que estabelece e indica objetivamente as características e particularidades do tema. O objetivo específico é o desdobramento de objetivos gerais, pois são mais concretos e bem explícitos para que possam ser observados e avaliados com mais segurança.
2.5.2. Metodologia
É definida como a descrição dos métodos ou procedimentos que serão usados na pesquisa através de explicações minuciosas, detalhadas, rigorosas e exatas.
A metodologia de pesquisas de campo e de laboratório é importante, pois define os possíveis resultados do trabalho, além de indicar os locais em que a pesquisa será realizada e os tipos de abordagem utilizados. No caso de hipóteses empíricas, a metodologia descreve por quais meios essas hipóteses serão testadas, verificadas e como serão trabalhados os resultados desses testes. Para pesquisas bibliográficas, a metodologia indica como acessar fontes de consulta, fichá-las, lê-las e resumi-las.
2.5.3. Cronograma
O cronograma é a previsão de tempo que será gasto na realização do trabalho de acordo com as atividades a serem cumpridas. As atividades e os períodos serão definidos a partir das características de cada pesquisa e dos critérios determinados pelo autor do trabalho.
Os períodos podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres, trimestres etc. São determinados em função dos critérios de tempo adotados por cada pesquisador.
2.5.4. Referências
Trata-se de um item obrigatório no qual são indicados todos os documentos (qualquer fonte de informação, inclusive documentos eletrônicos, filmes, vídeos etc.) consultados no levantamento de literatura.
3. Referências Bibliográfica
Andrade, Maria Margarida de; Introdução à Metodologia do Trabalho Científico , 8ª Edição , Editora Atlas , São Paulo, 2007 ,
Fiorentini , Dario e Lorenzato, Sergio , Investigação em Educação Matemática , Autores Associados , Campinas , 2006

Unidade 3

UNIDADE 3: Técnicas de Elaboração de Trabalhos de Final de Curso
Com o tema escolhido a próxima etapa é a seleção do material que será a base do Trabalho de Final de Curso desenvolvido. Para isso é necessário se conhecer de algumas técnicas de elaboração dos trabalhos de final de curso.
Neste capítulo apresentaremos as técnicas de documentação, técnicas de sublinhar para esquematizar e resumir, elaboração de esquemas e elaboração de resumos para serem utilizados ao longo da Elaboração dos TFC.
3.1 TÉCNICAS DE DOCUMENTAÇÃO
O objetivo deste tópico é ressaltar a importância da técnica de documentação como forma de estudo. A documentação é fundamental tanto para o ensino presencial como para o ensino a distância. Estar atento a brilhantes aulas ou proceder à leitura de excelentes livros só se transformará em posse de informação completa à medida que se traduzir em documentação pessoal, que esteja disponível a qualquer momento de sua vida intelectual.
Assim, a documentação pessoal deve se tornar um hábito e marcar presença na vida do estudante.
O método mais comum de documentação é o fichamento, que é a técnica sugere que tudo que for considerado relevante e útil, tanto para seu estudo, quanto para coleta de material para elaboração de um trabalho fim de curso, deve ser organizado através de um registro.
3.1.1. O QUE SÃO ESSAS FICHAS?
Podem ser cartões de material mais encorpado – cartolina, por exemplo – ou folhas soltas de qualquer tipo, onde são feitas anotações de tudo que for considerado relevante em uma pesquisa científica. A opção pelo tipo de ficha fica a seu critério, de acordo com sua facilidade para anotação dos dados ou arquivamento das fichas.
Hoje em dia, é cada vez mais comum o fichamento realizado apenas em formato eletrônico. Entretanto, na hora da consulta é importante que você tenha esse material impresso, para facilitar a leitura e acesso aos dados em locais onde um computador não esteja disponível.
As fichas pequenas de cartolina são práticas, por serem de fácil manuseio, permitirem a ordenação do assunto e ocuparem pouco espaço. Já as folhas feitas para classificadores escolares ou digitadas em microcomputadores são de mais difícil manipulação, porém mais fáceis de transportar e atualizar. Afinal, um arquivo armazenado no computador pode ser rapidamente alterado, salvo em meio eletrônico, levado para outro ambiente (vantagem da portabilidade) e novamente impresso.
O sistema de arquivos pode seguir o padrão de arquivamento hierárquico feito através dos microcomputadores, com uma pasta por disciplina, com seções para os vários tópicos principais da disciplina - contendo fichas (ou arquivos no computador), onde cada um tratará do tema e sub-tema que estão sendo estudados ou pesquisados.
3.1.2. DOCUMENTAÇÃO TEMÁTICA
Deve reunir dados relevantes sobre um determinado tema e que venham a contribuir para o estudo em geral ou para a realização de um trabalho dentro daquela área. Além dos elementos retirados das leituras sobre o tema, são registradas as idéias pessoais consideradas importantes, para que não se percam com o passar do tempo.
3.1.3. Documentação Bibliográfica
Contém um conjunto de informações sobre livros, artigos, sites e trabalhos sobre determinados assuntos dentro de uma área do conhecimento. Deve ser dinâmica, sendo ampliada toda vez que você tomar conhecimento de um novo título sobre o assunto.
3.1.4. Documentação Biográfica
Esta é utilizada quando o pensamento de autores for relevante para o estudo da área de especialização. A ficha deve conter, além dos dados biobibliográficos do autor, os pontos mais importantes de seu pensamento.
3.1.5. Documentação Geral
Todos os documentos retirados de fontes perecíveis, como recortes de jornais, xerox de revistas, apostilas, dados obtidos em sites da internet, mensagens recebidas por e-mail etc., nem sempre ficam disponíveis fora da época de sua publicação. Por este motivo, devem ser arquivados sob a forma de documentação geral, utilizando títulos classificatórios de seu conteúdo, constituindo um conjunto de textos relacionados com a área de pesquisa.
3.2 TÉCNICA DE SUBLINHAR PARA ESQUEMATIZAR E RESUMIR
Sublinhar é uma técnica muito importante para elaboração de esquemas e resumos, pois serve para ressaltar as idéias mais importantes de um texto com propósito de estudo, revisão, memorização ou citação de um texto.
O objetivo principal para aplicação da técnica de sublinhar é compreender o assunto abordado no texto.
Para produzir resultados eficazes não se devem sublinhar parágrafos ou frases inteiras e sim palavras-chaves ou grupo de palavras. E assim produzir um resumo com o conjunto de idéias e não frases ou palavras.
A técnica de sublinhar pode ser realizada a partir de:
i. Leitura geral do texto;
ii. Esclarecimento de dúvidas de vocabulário;
iii. Releitura do texto para identificar as idéias principais;
iv. Ler e sublinhar em cada parágrafo as palavras que contêm a idéia principal e detalhes mais importantes;
v. Assinalar com uma linha vertical no texto os tópicos mais importantes;
vi. Assinalar com ponto de interrogação as partes obscuras e reler essa partes
vii. Ler oq eu foi sublinhado para verificar se tem sentido;
viii. Reconstruir o texto em forma de esquema ou de resumo tendo como base as palavras sublinhadas.
3.3 ELABORAÇÃO DE ESQUEMAS
O esquema é um “esqueleto” do texto, ou seja, as palavras-chave sem ter uma frase redigida.
Os esquemas servem para compreensão do texto e como trabalho inicial para redação de resumos ou textos, para explicação de conceitos ou para memorização de um conteúdo.
UM esquema para que seja útil deve ter as seguintes características (Solomon, in Andrade, 2007):
i. Fidelidade ao texto;
ii. Estrutura lógica do assunto;
iii. Adequação ao assunto estudado e funcionalidade;
iv. Utilidade de seu emprego auxiliando na consulta do texto e,
v. Cunho pessoal.
3.4 ELABORAÇÃO DE RESUMOS
Há vários tipos de resumo:
i. Resumo descritivo ou indicativo com a descrição dos principais tópicos,
ii. Resumo informativo ou analítico onde se reduz o texto,
iii. Resumo crítico onde são incluídos opiniões e comentários do autor,
iv. Resenha é um tipo de resumo crítico mais abrangente incluindo comparações, relevância do texto em relação à outros do mesmo gênero.
A técnica de resumir difere um pouco quando se trata de um texto curto ou um livro. UM resumo mais complexo se produz melhor com uso de esquemas com palavras sublinhadas.
Um resumo bem elaborado deve ser fundamentado nos seguintes itens (Andrade, 1992 in Andrade, 2007):
i. Apresentar de maneira sucinta o assunto do texto,
ii. Não apresentar opiniões ou comentários pessoais.
iii. Respeitar a ordem das idéias e fatos e apresentados,
iv. Empregar linguagem clara e objetiva,
v. Evitar a transcrição de frases do original,
vi. Apontar as conclusões do autor,
vii. Dispensar a consulta ao original para entendimento do assunto,
3.5 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Andrade, Maria Margarida de, Introdução à Metodologia do Trabalho Científico, Editora Atalas, 8a Edição, São Paulo, 2007.

Unidade 4

UNIDADE 4: Técnicas de pesquisa bibliográfica
A pesquisa é um processo de descoberta e de invenção. A pesquisa vai confirmar suas idéias, podendo modificá-las, mas quase sempre vai ajudar a dar forma a seu pensamento. Por isso, é conveniente rever e alterar os métodos de trabalho, as hipóteses, os objetivos entre outros, sempre que for necessário.
Organizações, enciclopédias especializadas, livrarias eletrônicas, e dependendo da pesquisa, jornais e revistas podem ser interessantes fontes iniciais de pesquisa. Porém, o mais importante é começar se informando com um professor ou um especialista no tema escolhido, pois eles indicarão o caminho que você deverá se orientar.
Atualmente, na pesquisa científica encontram-se, de um lado, alguns professores sem conhecimento de informática, que tendem a privilegiar a pesquisa sem a utilização dos recursos eletrônicos, enquanto outros, professores es alunos que possuem intensa formação em informática, preferem as pesquisas na Internet.
Vale ressaltar, que após a busca e identificação das fontes de interesse, é necessário que se percorra as fontes com o objetivo de identificar a informação de interesse, extraí-la e incorporá-la ao trabalho, além de organizar essas informações e analisá-las.
A seguir apresentaremos abordagens de pesquisas, com e sem recursos eletrônicos e também a classificação das fontes de informação.
4.1. Aulas
As aulas podem ser usadas para tirar dúvidas sobre o tema escolhido, assim como o desenvolvimento do trabalho. Por isso, é pertinente, sempre que possível, escolher um tema de pesquisa em sintonia com o programa de disciplinas a serem cursadas. É muito importante não desprezar esta fonte de pesquisa, integrando o domínio da pesquisa com a sala de aula.
4.2. Palestras, Seminários, Simpósios e Congressos
Normalmente, nesses eventos são reunidos pesquisadores experientes, e é possível encontrar pessoas que estejam se dedicando a temas semelhantes ou bastante próximos do escolhido.
Além disso, são fornecidos materiais, escritos ou digitais, sobre os trabalhos apresentados, porém é importante tomar notas, já que é metodologicamente aceitável que se indiquem como fonte de pesquisa, informações orais colhidas em palestras.
4.3. Pesquisa Experimental e de Laboratório
A formação de seleção da amostra é uma das definições necessárias para uma pesquisa. Porém, é impossível analisar a totalidade de uma população, conjunto ou coleção de dados. Assim, a utilização de uma amostra ou um subconjunto de dados é empregada.
As técnicas de amostragem são um dos métodos mais importantes das pesquisas experimentais. Pode ser usado um critério para seleção da amostra, ou ela pode ser aleatória, sem critério algum. O problema principal é o valor da amostra que justifique a extrapolação para a população total, ou seja, a possibilidade da interferência estatística. Assim, uma hipótese experimental precisa de uma longa preparação teórica e prática, para que possa ser testada e verificada.
No caso das pesquisas experimentais realizadas em laboratórios envolvem ainda mais complicadores, tais como, instrumentos, materiais e técnicas científicas a serem utilizadas.
4.4. Pesquisa Documental
Literatura Cinzenta são documentos produzidos no âmbito governamental, acadêmico, comercial e industrial, cuja origem comercial não é levada em conta, e que, portanto não são normalmente encontrados em livrarias e bibliotecas. Existem vários documentos, independente das bibliotecas, que quase nunca são levados em conta pelos pesquisadores.
Como exemplo podemos citar:
- Tabelas e fontes estatísticas;
- Fontes cartográficas;
- Relatórios de empresas;
- Relatórios técnicos;
- Ofícios;
- Comunicados;
- Autobiografias;
- Documentários;
- Filmes;
- Publicações governamentais.
Patentes são fontes fundamentais de informação tecnológica, servindo como indicadoras do estado da arte, mas que são muito pouco utilizadas em pesquisas, mesmo as de cunho técnico.
4.5. Pesquisa Bibliográfica
A biblioteca é umas das fontes mais tradicionais para a pesquisa, que em função da informática se atualizaram, fornecendo materiais não só impressos como também na versão eletrônica. Uma interessante fonte de identificação de publicações são os catálogos ou anuários bibliográficos das editoras, que estão disponíveis impressos e mesmo eletronicamente. Além disso, podem ajudar na pesquisa sobre o tema, pois muitas vezes as bibliotecas utilizadas para a pesquisa não possuem alguns livros, que podem ser identificados por meio desses catálogos.
Nas bibliotecas podemos encontrar informações de diferentes áreas, tais como:
  • periódicos (artigos acadêmicos), material audiovisual (como discos, filmes e slides),
  • material visual (como pinturas, desenhos e mapas), teses, dissertações, documentos
  • governamentais, folhetos, diários, manuscritos etc.
Vale lembrar, que existe o sistema de empréstimos entre bibliotecas. Onde o documento procurado pode ser requisitado de uma biblioteca a outra, temporariamente, por meio de empréstimo, evitando assim que o usuário precise se deslocar.
4.6. Pesquisa na Internet
Podemos encontrar tudo o que quisermos na Internet. Porém, a confiabilidade das fontes de informação não é sua característica, muito pelo contrário, como é muito mais fácil e barato publicar na Web do que no papel, há muito mais material de baixa qualidade na Internet, pois se trabalha com diferentes níveis de conhecimento.
Mas a Web oferece alguns recursos de busca de assuntos atuais que seria difícil ou impossível de encontrar nas bibliotecas. Podemos realizar buscas em catálogos, índices, sites de busca, páginas de informação, grupos de discussão etc.
Com isso, vale a pena conhecer algumas abreviações tradicionais de endereços na Internet e seus significados:
.edu – Instituição Educacional
.com – Usuário Comercial da Internet
.gov – Usuário Governamental
.mil – Usuário Militar
.org – Organização não-Governamental
.net – Uma rede (network)
4.7 Fontes Primárias e Secundárias
As fontes primárias são as obras ou textos originais sobre um tema, dando origem a outras obras que formam uma literatura ampla sobre um determinado assunto.
As fontes secundárias referem-se a determinadas fontes primárias, isto é, são formadas pela literatura originada de fontes primárias e constituem-se em fontes das pesquisas bibliográficas.
Assim bibliografia é o conjunto de textos escritos para esclarecer fontes primárias, analisá-las, divulgá-las ou estabelecê-las.
4.8 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Andrade, Maria Margarida de, Introdução à Metodologia do Trabalho Científico, Editora Atalas, 8a Edição, São Paulo, 2007.
Gaspareto, Arlette Medeiros e Carvalho, Carmen Maria Costa de, Metodologia do Trabalho Científico, Curso de Instrumentação para o Ensino da Matemática, CEP, Leme, 2006.

Unidade 5

UNIDADE 5: Citações
As citações podem aparecer no texto ou em rodapé.
Em texto acadêmico, têm por objetivo servir de reforço, esclarecimento, justificativa ou comprovação para o desenvolvimento das idéias próprias. No entanto, devem ser evitados os excessos: nem apresentar um texto com citações em demasia, nem sem referência alguma. O bom senso deve predominar; nem fazer várias citações seguidas sem uma contribuição pessoal nem apresentar um texto sem citações, porque poderá resultar em texto meramente opinativo, sem respaldo ou apoio de outros pesquisadores, que, citados, podem conferir ao trabalho legitimidade científica ou acadêmica. Em resumo, os textos acadêmicos devem ser fundamentados em pesquisa bibliográfica e produção pessoal.
5.1 CITAÇÃO FORMAL
É a transcrição exata de um texto com suas características formais e materiais e com a indicação precisa da fonte de onde foi retirada. Esta pode ser direta ou indireta.
5.1.1. Citação Direta
É a transcrição literal de textos de uma obra sem intermediação de outrem.
Quando a citação ocupa espaço correspondente a até três linhas, é inserida no próprio parágrafo, entre aspas duplas. Se o texto citado já contiver algo entre aspas duplas, estas serão substituídas por aspas simples (“... ‘...’...”).
Com mais de três linhas, a citação deve constituir parágrafo independente, sem aspas duplas, com letra menor que a do texto, espaço simples e com recuo da margem esquerda de 4 cm.
As citações de textos em língua estrangeira devem ser traduzidas no corpo do trabalho. A versão original figura em nota de rodapé.
5.1.2. Citação Indireta
É a transcrição de um texto já citado por outro autor, cujo original não foi possível ser consultado.
Nesse caso, é indispensável mencionar, no texto, entre parênteses, o nome do autor do documento original, seguido do ano da publicação, da expressão latinaapud e do autor da obra consultada. A referência bibliográfica do documento original não consultado deve figurar em nota de rodapé.
5.2. CITAÇÃO CONCEITUAL
Trata-se da reprodução das idéias do autor do texto em que se pesquisou, com a indicação correta da respectiva fonte. Esta também pode ser direta ou indireta.
A Citação Direta é a reprodução livre do texto original, em síntese ou paráfrase.
A Citação Indireta é a reprodução livre de texto com a intermediação de outro autor; é a citação
da citação.
5.3. CITAÇÃO MISTA
É quando se dá a combinação das citações formal e conceitual. Nesta transcrevem-se termos ou expressões do autor original, entre aspas, complementada com a reprodução de frases parafraseadas.
5.4. SISTEMAS DE CHAMADA
Os sistemas de chamada podem ser de dois tipos: autor-data e numérico, de acordo com os diferentes recursos utilizados para indicar, no texto, as fontes de onde foram encontradas as citações. O sistema adotado deve ser mantido ao longo do trabalho.
5.4.1. Sistema Autor-Data
É o sistema mais utilizado e o recomendado para os trabalhos da maior parte dos cursos.
Nesse sistema a indicação de autoria é feita por meio do último sobrenome do(s) autor(es) ou do nome da instituição responsável ou ainda da primeira palavra do título do documento (seguida de reticência caso a entrada seja pelo título), seguida do ano de publicação da obra e do número da(s) página(s)correspondente(s) à citação.
Não se indica o número da(s) página(s) correspondente(s) à citação quando ela é a síntese da obra no todo.
No sistema autor-data, as chamadas de citação podem apresentar-se sob as seguintes formas:
(i) Quando o(s) sobrenome(s) do(s) autor(es) fizer(em) parte da frase:
(ii) Quando o(s) sobrenome(s) do(s) autor(es) não fizer(em) parte da frase.
(iii) No texto, quando houver citações de diversas obras de um mesmo autor publicada num mesmo ano, para distingui-las são acrescentadas letras minúsculas em ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências.
5.4.2. Sistema Numérico
As chamadas para as citações são feitas por meio de notas em algarismos arábicos, em numeração única e consecutiva, para todo o trabalho ou por seções (partes, capítulos etc.). A referência completa do autor seguida do número da página da citação é apresentada na nota correspondente.